sexta-feira, 27 de maio de 2011




Vou lutar até que minha consciência aponte o limite.
Não mais ouvirei palavras propositadamente atravessadas por uma maldade que pensa reinar em um mundo onde tudo está tão confuso.
Por todo o tempo que possível for olharei para os céus e buscarei a mais bela das inspirações para seguir em frente sem que nada interfira em meu caminho.
Nada nem ninguém pode deter uma alma que clama por liberdade. Por paz. E por luz.
Uma alma que incansavelmente luta por uma quimera, talvez.
Mas não desistirei.
E escrevo estas palavras para que o tempo não apague de minha mente juvenil aquilo que hoje ainda creio ser possível.
Um dia cessarão as munições das armas que se debruçam em ombros de homens que cansarão, eu sei, de tanta tristeza.
Os doutores e mestres perderão seus títulos.
Os presídios abrirão seus portões e seus muros serão derrubados, libertando homens transformados e arrependidos.
E todo sentimento de vingança e mágoa findará.
Um mundo de paz estará à espera de nossos filhos e de nossos netos. De forma que seus olhinhos, cheios de pureza, sejam poupados de presenciar a mais cruel das violências - o homem contra ele próprio.
Preciso evitar que isso aconteça.
Atravessarei as matas mais escuras e longínquas porque sei que ao fim encontrarei a grandeza de uma terra abençoada.
E não me perderei por um caminho equivocado que aponta para uma pseudo felicidade.
Nada desviará a minha atenção.
Nem a decepção que atitudes equivocadas podem proporcionar.
Nem palavras pronunciadas com o intuito de ferir.
Nem olhares de reprovação.
Nem mesmo um receio inconsciente de que talvez eu possa estar sozinha nessa batalha.
Seguirei sempre em frente como um soldado que ao marchar jamais desvia do foco.
Farei a minha contribuição. E preciso fazer. Não por pretensão, mas porque sei o quanto um ser pode modificar grandiosamente vidas.
Quiçá um dia as crianças possam livres correr em campos floridos, com o vento embaraçando seus cabelos e a luz do sol brilhando em seus rostos.
Não tão longe está o dia em que isso ocorrerá.
E jamais se terá visto a plenitude da vida de tal forma.
Enquanto esse dia não chega, continuarei com minha incansável e vital loucura – se é que é assim que preferem denominá-la - em busca de uma terra de paz, onde a bondade e o caráter não serão motivo de vergonha, ao contrário, serão a moeda que valorará o poder e a riqueza dos homens.

3 comentários:

  1. Querida Tatiana:
    Que bom te ler novamente!
    Abraços,
    MT

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  2. Oi Maria Tereza!
    Finalmente retornei hehe
    Um beijo!

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  3. Lindo texto!!
    Essa é a minha noiva... :)
    Beijo! Te amo!

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