quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL



Sou suspeita para falar do Natal, afinal é minha data favorita (com certeza herdei isso de minha avó amada, que é enlouquecida pelo Natal).
É uma época mágica, em que podemos ser o que quisermos. Podemos voltar a ser crianças e acreditar em um mundo melhor.
Nos sentimos mais fortalecidos porque uma energia positiva, emanada por todos, paira no ar.
Época sublime que faz com que o ser humano, mesmo o menos espiritualizado, lembre o verdadeiro sentido desta data. Lembre que existe um Deus que foi capaz de enviar seu filho para nos salvar. Um Deus que nos ama acima de todas as coisas e que só quer o nosso bem.
No Natal nos sentimos reconfortados pelos sorrisos distribuídos por todos, pelos "Feliz Natal" que todos se desejam, mesmo entre desconhecidos.
Apenas Cristo mesmo, é capaz de tornar esse sentimento de amor tão intensificado nessa época.
Então... Feliz Natal a todos!!!
Que neste Natal sejamos o que quisermos. Vamos nos permitir esquecer os problemas. Vamos sorrir muito, dançar muito, abraçar muito e acima de tudo, amar muito, sem jamais esquecer o real sentido do NATAL.

Que Jesus Cristo ilumine a todos.

domingo, 13 de dezembro de 2009


Praia do Laranjal - RS
(março/2009)
~ Azul Da Cor Do Mar ~

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O garotinho de Neverland


Quem me conhece sabe que eu sou alucinada pelo Michael Jackson ou como eu o chamo, carinhosamente: MJ.
Desde pirralhinha ficava babando na frente da TV toda vez que ele aparecia com aquele jeito peculiar de dançar. E depois eu me “apresentava” para a minha família imitando-o.
Ainda criança, assisti a um filme sobre a vida dele e foi aí que fiquei chocada ao ver tudo o que o Rei do Pop passou na infância com aquele pai desequilibrado (e olha que o filme nem entrou a fundo em tudo o que ele vivenciou quando menino).
Minha admiração por ele e por sua história só aumentou.
Quando começaram aquelas acusações absurdas feitas por uma mídia irresponsável e gananciosa, fiquei arrasada e nunca consegui, de fato, acreditar que o meu MJ poderia ser capaz de tamanha monstruosidade.
Acompanhei, em 2003, o documentário Living with Michael Jackson, onde ele inocentemente falou abertamente sobre sua vida e sobre as acusações de pedofilia, onde também chorou e mostrou ter se tornado um homem absurdamente traumatizado por tudo o que passou quando era criança. Lembro como se fosse hoje. Ele parecia um menininho respondendo à “Inquisição”.
Recordo de todos os fatos mais importantes da vida desse astro.
Para mim, com certeza, ele foi uma eterna criança. Problemático, sim, mas não um vilão. Tudo o que se sucedeu na vida desse menino-homem, foi consequência de uma infância não vivida, de maus tratos, de falta de amor. Cresceu cercado por pessoas interesseiras, que bajulavam o super astro e, não, o ser humano Michael. E mais, cercado, inclusive, por uma família estranha e preocupada unicamente com os cifrões que ele representava. Cresceu sem saber distinguir os bons dos maus, os verdadeiros dos falsos e com isso caiu, muitas vezes em armadilhas feitas por pessoas ambiciosas, que não percebiam e nem queriam perceber que todo aquele poderoso cantor era apenas um menino tímido e indefeso.
Evidentemente que, como um ser humano, ele teve seus defeitos e erros. Era excêntrico e até assustador, algumas vezes. Mas para compreender Michael Jackson era preciso ir além daquela imagem (literalmente) esculpida, era preciso enxergar sua alma.
Quando eu soube de sua morte estava no vestiário do ballet e simplesmente não consegui acreditar.
Não sou o tipo de pessoa que tem ídolos e que faria de tudo para ver, tocar ou conseguir um autógrafo de algum famoso. Pelo contrário. Discordo em absoluto desse culto a quem possui fama. São seres humanos normais, que merecem ser reconhecidos e admirados, porém, por seus trabalhos apenas. Mas o garotinho de Neverland me sensibiliza. Chega a ser engraçado, ainda mais por ter sido ele uma pessoa tão diferente. Mas o fato é que até hoje sinto um aperto no meu peito quando penso nele. Provavelmente por saber que foi um injustiçado e incompreendido, como pessoa, ainda que todos reconheçam seu talento como profissional. Fico triste ao lembrar que não tinha um único familiar em sua mansão, quando ele veio a falecer. Mas penso que onde quer que ele esteja, está, finalmente, podendo ver quem o amava de verdade.
Agora, com a estreia de This Is It nos cinemas, houve uma manifestação por parte de alguns fãs que discordam totalmente do que é mostrado no documentário – um Michael alegre, dançando, recuperado, em forma. Criaram um site - This Is Not It - onde afirmam que O Rei do Pop não estava nada bem, precisava de ajuda para subir escadas e para comer, era forçado a ensaiar, vivia sob o efeito de remédios prescritos de forma irresponsável e pesava 49 kg.
Concordo em parte com o que alegam. MJ realmente não estava bem. O que mais precisava era de pessoas que o amassem como ser humano e que não enxergassem os tais cifrões ao vê-lo. Necessitava que cuidassem de sua saúde, antes de cuidarem de sua carreira artística. Mas infelizmente não foi o que aconteceu. Para mim o documentário é válido, para ficarmos com a imagem daquele brilhante e único Michael menino, no local onde, pelo que parece, ele era mais feliz – nos palcos.
Espero que, pelo menos depois de sua morte, as pessoas respeitem sua imagem. E que ele seja lembrado como um incrível e inigualável artista – cantor, dançarino, compositor e produtor impecável. Um homem que marcou época e que merece eternamente ser aplaudido de pé.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Olimpíadas 2016 no Rio


A moda agora é falar nas Olimpíadas de 2016 no Rio.
Então vamos lá.
Eu, como uma incansável questionadora, principalmente das situações, em geral, inusitadas ocorridas no meu país, logo que soube quem sediaria as Olimpíadas, achei o maior absurdo. Mas, resolvi me informar a respeito dos prós e contras de tal situação.
Primeiramente, tenho que reconhecer a popularidade do nosso Presidente da República no exterior. Não escondo de ninguém que não gosto dele, para mim o povo foi muito “sem noção” ao colocar novamente no poder um cara que se meteu em tanto absurdo – por sinal até hoje não entendi o motivo de terem feito impeachment para o Collor (muito justo, por sinal) e quanto ao Lula, nada ter acontecido diante de tantas evidências – mas isso é outro assunto.
Tenho que reconhecer que o Excelentíssimo Senhor Luís Inácio conseguiu o que nenhum outro conseguiu – colocar o Brasil em uma posição de destaque junto a outros países importantes do mundo.
Para mim – minha humilde e leiga opinião – nosso governante, vem lutando muito para o tal reconhecimento no exterior, mas esquecido dos graves problemas do cotidiano brasileiro. Em todo o caso, um ponto negativo não anula um positivo.
O que decorre é que toda essa luta de uma forma ou de outra contribuiu para a escolha do Rio de Janeiro para ser a cidade sede das Olimpíadas daqui a seis/ sete anos.
Penso que meu país tem inúmeros problemas gravíssimos que são simplesmente ignorados pelas autoridades. E já que estamos falando do Rio de Janeiro, cito o tão famigerado problema do tráfico de drogas – que se distribui por todo o país, mas que é mais fácil de ser compreendido e visto pelo povo, quando falamos no Rio.
O Brasil tem também o problema da eterna e tão falada desigualdade social.
A questão dos presídios, que mais parecem campos de concentração e que não ressocializam ninguém.
Enfim, não vou eu ficar aqui enumerando nosso caos. Uma, porque não teria espaço e outra, porque todos sabem quais são os nossos problemas.
Tenho uma dúvida; será que Brasília faz algum tipo de magia capaz de transformar uma pessoa de esquerda, absolutamente defensora das causas sociais, em uma criatura completamente oposta, ou será que existe algo muito poderoso e que desconhecemos, capaz de calar quem não segue a linha que TEM que ser seguida?
Sim, porque não é possível que o governo consiga tirar o foco de toda a evidência das questões urgentes que existem para serem resolvidas, e focar em questões típicas de países que não tem problemas como os nossos, e que podem despender seu tempo se preocupando com a sede de uma Olimpíada, por exemplo.
Para os amantes dos esportes, concordo plenamente que será maravilhoso para o Brasil.
Para a economia, também parece que será muito bom (digo “parece” porque aqui os dinheiros, entram, saem, voam, são aplicados em obras fantasmas – enfim é uma bagunça danada – vamos torcer para que, desta vez, a grana que for gerada não tenha perninhas).
Para o nome do Brasil também será excelente, desde que corra tudo bem, é claro.
Mas não vai ser bom para meus ouvidos, que nos próximos sete anos não vão ouvir outra coisa além de todos os noticiários e meios de comunicação voltados para as Olimpíadas!
Não quero ser pessimista. Tomara que isso contribua para o crescimento da minha pátria amada idolatrada, apesar de tudo. Que os preparativos para 2016 fiquem prontos a tempo (tempo recorde, diga-se de passagem), para não pagarmos um mico histórico. Que não aconteçam arrastões, nem sequestros, nem subornos, nem vendas de drogas (utopia, será? rsrs). Que o fato de sediarmos as Olimpíadas, gere no povo um sorriso, uma esperança, uma alegria merecida. E que nossos grandes e verdadeiros problemas, não sejam esquecidos.
Agora, na boa, foi ridículo ver o Rio de Janeiro decretando ponto facultativo para festejar tal situação. Ô povo que não gosta de trabalhar! Que fizessem um happy hour, então...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Existem lacunas que o dinheiro não preenche


Esses dias assistindo televisão, eu observava uma reportagem, onde um cara, efetivamente muito rico, exibia seus bens com um orgulho tão imbecil que me irritou (coisa "rara" de acontecer hehe). Ele contava sobre a origem e qualidade daquela quantidade de bugiganga nobre.
Os milionários são engraçados. Pense o que uma criança faria se colocássemos em suas mãos uma nota de R$ 100,00 para que gastasse como quisesse. Bom, pelo menos na minha época, iria tudo em bala, chiclete e mais um monte de porcariazinhas. Então, agora, imagine um milionário. Sentiu a semelhança? Evidentemente que os valores e as “bugiganguinhas” são em proporções um tantinho maiores, mas o espírito é o mesmo. Adoram colecionar coisas inúteis. Pagam milhões por “sanitários de ouro cravejados de diamantes”, “pisos de cristal”, ou seja, é muita inutilidade mesmo.
Para mim, isso demonstra que não ter dinheiro é muito triste e difícil, mas ter muita grana é pior ainda, porque parece gerar um vazio imenso, uma sensação de insaciedade crônica e uma total falta de confiança nas pessoas. É impossível distinguir os amigos verdadeiros dos “puxassaco interesseiros ao quadrado”. Vai ver é por isso que as estrelas hollywoodianas, em sua maioria, são tão infelizes.
Tudo bem, tudo bem, eu também acho que se eu fosse dona de uma riqueza incalculável, seria diferente. Ajudaria muita, mas muita gente mesmo. Ainda mais eu, uma amante das causas sociais. Compraria, sim, coisas que me deixariam – momentaneamente – alegre. Não abriria mão de morar em um apartamentinho aconchegante, mas colecionaria quadros dos melhores pintores. Adquiriria esculturas maravilhosas. Ah! E permitiria-me ter um cômodo em minha casa, onde fosse fabricado algodão doce 24 horas por dia. E... Oh aí a síndrome do milionário fútil pegando! Essa do algodão doce é a inutilidade personificada! Pois é... será que eu não ficaria igual a todos os mega ricaços vazios?
Eu gosto é dos desafios da minha vida, de correr atrás dos meus objetivos, de estudar para meus concursos, de me imaginar tomando posse e trabalhando bastante. Gosto de saber quem são meus amigos verdadeiros e também de saber quem EU sou, porque é isso que me impulsiona. É a minha vida de classe média que eu amo e que me permite pensar no que realmente importa – o sorriso sincero, o abraço verdadeiro, os outros seres humanos e acima de tudo o meu Deus amado.
Qual seria a graça da vida se tivéssemos tudo o que queremos com um simples estalar de ded
os?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Dica de música:

Kenny G - esse é O Cara!!
Acredito que todos o conhecem, mesmo que não curtam muito esse estilo.
Descobri que eu gostava de músicas tocadas em saxofone, quando eu ainda era criança, gosto esse que provavelmente herdei do meu pai. Além do mais, lembro que minha mãe sempre colocava esse gênero para que ouvíssemos durante o almoço. Com isso acabei desenvolvendo uma paixão pela boa música.
Nunca fui a adolescente que gostava das bandinhas moderninhas que apareciam na MTV, eu seguia o meu estilo. Ouvia o que eu gostava, de uma forma eclética, mas sempre primando pela qualidade, isso porque quando ligamos o som para músicas que, de fato, gostamos, somos levados a viajar para muito longe, tomando conta de nós uma tranquilidade incrível.
E é exatamente isso que Kenny G me proporciona.
Portanto, fica aqui a dica - ouçam as músicas desse fantástico instrumentista, tenho certeza de que não irão se arrepender!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

E a lei antifumo gera discussão...





Mais uma polêmica é lançada no país. Sancionada pelo governador José Serra, entra em vigor, no próximo dia 07 de agosto, a lei antifumo no Estado de São Paulo, que proíbe o consumo de cigarro e derivados do tabaco em locais de uso coletivo.
E faço questão de registrar aqui meu posicionamento totalmente favorável a tal iniciativa.
O uso do cigarro, como é sabido, não é proibido no nosso país, embora seja um grande veneno à saúde, o que também não é nenhuma novidade. Porém, é curioso como pelo fato de o consumo de tabaco, assim como a ingestão de bebidas alcoólicas, não serem atitudes ilícitas, as pessoas fiquem com uma sensação de não serem tão nocivas à saúde, como as demais substâncias por lei proibidas.
Não posso querer eu agir como palmatória do mundo (no caso, do país) e discriminar os fumantes, pelo fato de fazerem algo com o qual eu não concordo. O que não aceito, por considerar uma atitude, no mínimo, desrespeitosa, é ter que aturar um indivíduo eliminando fumaça tóxica no meu rosto, sem nem reparar a crise de espirros que isso me acarreta (rsrs).
Várias cidades de países desenvolvidos já adotaram medidas semelhantes, o que significa não ser isso um "bicho de sete cabeças". Aliás, fiquei admirada ao reparar que muitos fumantes concordam com dita medida, demonstrando que o povo brasileiro está bem mais consciente.
Quanto aos que não concordam... É lei, resta apenas que os paulistas acatem. Só imagino eu que tal situação possa vir a ser um tanto desagradável aos donos de estabelecimentos, visto serem eles os responsabilizados em caso de não cumprimento da referida lei. Os frequentadores de bares e restaurantes de São Paulo, provavelmente terão que assistir muitas cenas de alterações por parte de alguns clientes resistentes em obedecer a medida, o que é um exagero, tendo em vista que poderão seguir usufruindo da nicotina em locais abertos ou mesmo em suas residências.
Queria eu que o nosso Estado do Rio Grande do Sul tivesse a mesma iniciativa. Como seria bom chegar de uma festa, de um bar, e não sentir o tão "agradável" aroma de fumaça emanando dos cabelos e da roupa...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

VIDA – Uma Pequena Grande Palavra


Existem momentos em que sentimos um peso sobre as nossas costas. Uma sensação de falta de forças para lutar contra situações difíceis, complicadas. Dias em que olhamos tudo pelo lado negativo.
É absolutamente normal. Isso faz parte da nossa condição humana.
Mas a cada dia eu venho me convencendo de que tudo é uma questão de ângulo. É! Exatamente: ângulo.
Da mesma forma que as pessoas tem problemas, elas tem inúmeros motivos para sorrirem várias vezes ao dia. Mas eu me refiro àquele sorriso gostoso, que vem de dentro. Como diz meu namorado - aquele sorriso que faz doer a bochecha.
A vida é a dádiva mais preciosa que temos. E é incrível como em boa parte do tempo não reparamos nisso.
Dizemos que se ganharmos na Mega Sena seremos os seres mais felizes da face da Terra, compraremos ilhas, mansões, carros importados, namorado, namorada, marido, esposa, enfim. Quantos de nós suspiramos: Ah! Vida boa tem a Madonna, o Bill Gates, a Oprah Winfrey!
E sabe, no fundo, o que tudo isso significa? Uma tremenda ilusão. É mais fácil fugir dos problemas, maquiá-lo, do que ter que encarar o que nos atormenta. Isso é o medo de lutar. E o pior; isso é a tradução do que o ser humano não enxerga. Isto é, focamos na matéria, no dinheiro e simplesmente deixamos de ver a magnitude da VIDA.
Nascemos de olhos bem abertos. Tudo é lindo. Esses dias eu passeava de carro com meu afilhado de dois anos e ele conseguiu me dar uma grande lição. Tudo o que ele via era motivo de festa. O senhor na bicicleta, o carinha fazendo windsurf, o cãozinho atravessando a rua. Absolutamente tudo! E eu percebi que fui tomada por uma cegueira. E mais: eu me dei conta de que todos nós somos tomados por essa cegueira a partir de certa época das nossas vidas. Conforme vamos crescendo, começamos a parar de observar as pequenas coisas maravilhosas que nos cercam.
Quando eu era criança, quase todos os dias no trajeto para a escola, colhia alguma florzinha para presentear a professora. E as florzinhas eram daquelas que nascem no cantinho da parede ou no meio do paralelepípedo. Ou seja, eu notava a delicadeza de uma minúscula flor, mesmo que ela estivesse em um lugar feio, escuro.
Acontece que eu fui crescendo e aos poucos fui parando de enxergar as pequenas flores que estão no caminho da minha vida.
E ela, a vida, está sempre sorrindo para nós, mesmo quando os problemas parecem sufocá-la, da mesma forma que a minúscula flor entre o paralelepípedo.
Vivemos com os olhos fechados, para apenas depois de inúmeros anos percebermos tudo o que perdemos de contemplar, todo o sorriso que deixamos de distribuir, todas as horas de alegria sublime que permitimos se esvaírem. E nesse momento que nossa visão começa a voltar, ela vem misturada com uma nostalgia absurda, por tudo o que “poderia ter sido”.
Então, eu faço um pedido: abram a janela nesse instante. Seja noite, manhã, tarde, madrugada, inverno ou verão. Enxerguem a rua. O céu, o sol, as nuvens, as estrelas, a lua, as árvores, os vira-latas, a grama verdinha, o barulho da rua ou o silêncio da madrugada, por fim, observe as pessoas. O próprio som que ouvimos na rua (o barulho da buzina dos automóveis, o choro do bebê, o cão latindo, as pessoas conversando) ou mesmo o silêncio da madrugada, isso sem falar nas PESSOAS, são a maior prova da vida! A vida está acontecendo nesse instante! E quando nos damos conta disso só temos que agradecer a Deus pela obra-prima por Ele criada! Nesse momento de contemplação, até o grito de comemoração do outro time no estádio de futebol pode ser motivo de alegria. Alegria porque é a vida acontecendo! Preste a atenção nessas palavras!
Quando estamos tristes, desencorajados, é só olharmos a criação do Grande Pai para imediatamente sorrirmos.
Não existe uma única pessoa que não goste de observar a natureza. Seja a praia, o campo, o pôr-do-sol, a neve, as flores, a chuva, o cheirinho de terra molhada, o céu, o mar, o sol ou a lua. É uma infinidade de opções, de motivos para sorrirmos hoje, para sorrirmos amanhã e tornarmos nossa vida um verdadeiro conto de felicidade. Não esperemos a vida simplesmente passar por nós. Vamos hoje mesmo abrir os nossos olhos.
E repito o que sempre digo: nossa vida tem o gênero que escolhemos - drama, comédia, romance, suspense, ação, aventura, enfim, somos nós os autores, diretores, atores e futuramente espectadores de nossa própria história. Os únicos responsáveis pela reação que esboçaremos ao final somos nós mesmos.
E então, já abriu os olhos hoje?

quinta-feira, 26 de março de 2009

EU QUERO


Quero sonhar,
Quero amar,
Quero cantar
E dançar
Quero viver um sonho sem fim, onde todos se amem e vivam em paz
Quero fazer uma mágica, onde a beleza das flores me faça cantar
E o canto dos pássaros me faça dançar
Quero na dança um príncipe encontrar
E no canto a alegria achar
Quero em amigos poder confiar
E nas drogas não ouvir falar
Quero saúde a todos dar
E carinho poder ganhar
Quero família para me alegrar
E Jesus para me guiar.

-> esse foi escrito por mim quando eu tinha 14 anos

EU GRITO

Eu tenho vontade de gritar.
E eu vou gritar.
Certas situações são tão indigestas...
Tenho que ouvir e presenciar tantas situações que reprovo...
Não sou a dona da verdade. Não imponho o que penso como uma verdade real e incontestável, mas sei que determinadas coisas são erradas.
E então eu grito. Simplesmente por uma necessidade orgânica. Cansei de ver uma criancinha de rua babando pelo meu sorvete. Cansei do senhor que carrega um carro lotado de papelão, sob a tempestade. Cansei de ver pessoas corruptas em lugares que deveriam ser ocupados pelas honestas.
Grito porque o mundo é muito mais ou menos.
E eu não gosto disso.
Grito principalmente porque estou cansada dos mais ou menos católicos. Que Deus perdoe minha intolerância, mas não entendo como pessoas conseguem levar adiante uma vida dupla. Não tenho o direito de fazer julgamentos, mas não posso me conformar com isso.
Aliás, grito também pelo conformismo. Por ver pessoas que passam metade de suas vidas se lamentando por não terem conseguido, por terem ficado no “quase”. Indivíduos que não vão à luta e dedicam-se a reclamar do que não foram.
Eu grito, grito e grito.
Grito porque meu grande defeito é querer moldar um mundo só para mim. Onde todos se comportem e façam o que EU quero. E eu sei que nesse ponto estou errada.
Mas me reservo o direito de gritar, porque assim talvez eu consiga tirar esse nó que está preso em minha garganta.


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009


ENQUANTO ISSO NA SAPUCAÍ.....
a primeira-dama, dona Marisa, se esbalda sambando e pulando!
Como diria o saudoso Renato Russo: "Que país é este?"


VAI UM CHANTILLY AÍ?




Um dia desses, durante uma conversa, minha mãe me pergunta:
- E o Toquinho? Não ouvimos a mídia falar nele.
Imediatamente respondi:
- Ué... As mulheres-fruta tomaram conta, não tem mais espaço pra música, não!
(leia-se música e, não, gritaria de baixo nível)

Pois é... Eis aí nossa realidade.
Hoje em dia, quando ligamos a televisão recebemos um bombardeio de ignorância, falta de classe, de cultura, de qualidade, burrice pura mesmo.
É sim! Burrice! Digo mesmo!
Um belo dia, passando por vários canais resolvi parar em um que me chamou a atenção. Parecia um bolo, mas se mexia, então olhei com mais atenção. Coloquei os óculos para ter absoluta certeza do que eu via. Uma “mulher”, que mais parecia um bicho, um animal ou sei lá o que, dentro de uma banheira inundada de chantilly, agarrando enlouquecidamente um homem que tentava buscar alguma coisa – era uma espécie de jogo. Quando eu já estava tendo colapsos e como se não fosse o bastante, (pasmem) umas pessoas que estavam ao redor da referida banheira, começaram a derramar coberturas de sorvete sobre aqueles seres animalescos cobertos de chantilly.
Vendo aquilo, eu não sabia se chorava, gritava ou dava gargalhadas, tamanho era o absurdo. Surreal!
Estamos em pleno século XXI e o lindo povo brasileiro consegue regredir!
Na época de minha avó não existia internet, televisão, DVD, CD, MP 8 nem MP 1000 e todos liam, cantavam lindas músicas, eram cultos, tinham bons modos, boa educação, os homens tratavam as moças como princesas e as mulheres se portavam como verdadeiras damas.
O que vem acontecendo não é um acúmulo de novos conhecimentos e, sim, uma troca.
Troca-se a boa música, a literatura, a arte, pela tecnologia, que fez o favor de permitir que a pornografia e a baixaria entrem, muitas vezes sem serem convidadas, na casa das crianças, dos jovens e de muitos adultos babacas.
Não sou contra a tecnologia, de forma alguma. Sou contra a banalização do ser humano.
Sou contra a educação falha de muitos pais.
Sou contra o cérebro bloqueado de muitas pessoas que dão ibope a essas aberrações.
A internet está aí. Podemos pesquisar sobre construções antigas, sobre bossa nova, música clássica, sobre ópera, obras de arte, história, mas esse povo, que eu não consigo compreender, prefere perder horas na tela do computador ou da televisão, olhando criaturas que usam seus corpos como mercadorias, e mais, lançam CDs e dão muita audiência em programas que deveriam ser chamados de “traficantes de ignorância”.
Com isso, temos “Miuchas”, “Joões Gilbertos”, “Agnaldos Rayols”, “Ângelas Marias”, “Vinícius de Moraes”, “Tons Jobins”, “Chicos Buarques” e por aí vai, anônimos para a atual geração.
Lamentável!
Espero que um dia essas pessoas sintam necessidade da boa música, da qualidade, da classe, da boa educação. E que não seja tarde, porque do jeito que as coisas vão, as crianças de hoje, que em breve serão adultos, cantarão para ninar seus filhos algo como “dance potranquinha da mamãe, que nasceu do créu, créu, créu”!!!
Lamentável!
Lamentável!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

UM PAÍS




Aquele país que aprendi quando era menina, o da Ordem e do Progresso.
O do hino nacional emocionante.
Do presidente que sofreu impeachment.
Da música do Lula lá.
Do senhor do lenço vermelho.
Do patriotismo que tem data para surgir (apenas de quatro em quatro anos).
O país do senhor simpático que caiu do helicóptero quando eu tinha meus 6 ou 7 anos e me fez perder noites de sono rezando para que ele aparecesse vivo.
Foi também o país que me fez chegar ao colégio em 1992 e ouvir minha coleguinha dizendo que o presidente foi a casa dela e levou todo o dinheiro que eles tinham nas gavetas.
Cresci esperando que tudo fosse melhorar. Entretanto, de nada adiantou.
Agora, já não mais criança, me deparo com meu país nas mãos do moço da música do Lula lá, aquele que “inocentemente” desconhece fatos.
Aqui certos senhores tem a estranha mania de carregar dinheiro nas cuecas.
País das CPIs. Do dinheiro desviado.
Do político que é assassinado misteriosamente para que ninguém descubra o que não deve.
Do milionário e do mendigo.
Aquele do povo que pensa que falar inglês é sinônimo de superioridade.
No meu país, os cidadãos elegem para fazer nossas leis, uma criatura que confessa não saber legislar.
Em minha pátria, o povo grita porque a justiça não funciona. Mas eles não conseguem entender que “se a justiça não funciona” é porque as leis são falhas. Quem cria as leis, são os legisladores, que são eleitos pelos cidadãos brasileiros. A conclusão, portanto, é óbvia. Parem todos de reclamar sentados em suas confortáveis poltronas e aprendam, de uma vez por todas, a votar.
Conheci um país hipócrita, que abarrota os presídios com os pobres e deixa os magnatas assassinos soltos!
O país que coloca novamente no poder, agora como senador, o moço que “foi a casa da minha coleguinha pegar o dinheiro dos pais dela” em 1992.
É o país da vulgaridade. Que aplaude de pé mulheres-fruta e que acha um “saco” espetáculos de ballet.
País de apresentadores de programas de televisão desprovidos de informação que falam com propriedade de justiça e fazem o povo acreditar que dizem algo bonito, pelo simples fato de berrarem, gritarem, se exaltarem, quando na realidade estão proferindo verdadeiros absurdos.
Em minha pátria crianças rastejam por um pedaço de pão.
Mocinhos bonitinhos usam drogas na pracinha bem ao lado do bebê que brinca no balanço.
É o país do povo que se revolta quando escuta o noticiário, mas que ao terminar o jornal, vai assistir à novela e esquece a indignação.
Meu país se orgulha quando estrangeiros viajam para cá a fim de conhecer a terra das mulheres fáceis, da Amazônia (que não é nossa) e do Carnaval!
Ah! Pois é... País do Carnaval! Contraditório. O mesmo país que tem gente morrendo de inanição, esbanja em carros alegóricos e fantasias monstruosas que tapam ombros e panturrilhas (apenas).
Esse é o meu país.
Entretanto, existe o outro lado dessa minha terra. E é por esse ângulo que prefiro vê-la.
É o país da alegria.
Do calor humano.
Do povo corajoso, que luta a vida inteira para sobreviver.
Gente humilde que acredita piamente que as coisas vão melhorar. Que a próxima eleição elegerá um político honesto.
Meu povo acorda cedinho para trabalhar e não reclama, ao contrário, sorri. No meu país os moços encontram alegria em tudo, até no trajeto para o emprego, quando em suas bicicletas se equilibram ao virar para trás quando passa uma “rapariga”.
Dão a vida pelo futebol, acompanham todos os capítulos da novela das 21h, com isto sonham com uma realidade distante da que vivem. As moças veem-se heroínas e assim flutuam em imaginações românticas. Enquanto que os rapazes, no jogo de futebol com os amigos, por um momento creem serem os melhores do mundo. É com esta fantasia que conseguem levar a vida, mesmo cheios de problemas, mesmo sabendo que no outro dia tudo recomeça.
Orgulho-me dessa gente honesta que embora toda a maré de canalhice existente não se deixa influenciar.
Meu povo, minha gente!
Esses que não usam a falta de dinheiro como justificativa para se corromper.
Que estudam num país onde a educação é precária. Freqüentam escolas públicas e conseguem chegar à faculdade, mesmo abalados, muitas vezes, física e psicologicamente, mas sem, jamais, desistir.
Admiro meus compatriotas, que independentemente da classe social a que pertençam se mantêm fiéis aos seus valores em qualquer circunstância.
Me orgulho desse meu povo e não do outro!
Que nós não fiquemos inertes à podridão que nos ronda.
Que as pessoas entendam de uma vez por todas que político não é uma raça. Os políticos são o povo, nascem como todos nós, na forma de ser humano (embora muitos, depois de grandinhos, não mais façam jus ao termo “ser humano”). As pessoas têm uma tendência a imaginar que político nasce político, como o pit bull nasce pit bull, ou o poodle nasce poodle. Não! Eles vêm do mesmo lugar que todos nós. Isso significa que se muitos deles são corruptos é porque uma grande parcela do povo também é. E isso precisa terminar.
As pessoas precisam parar de querer despejar a culpa em algo, é a famosa transferência de responsabilidade. Se eles não prestam, azar!! Eu presto, meu irmão presta! Que se unam todos os que têm caráter! Coloquemos no poder apenas quem, de fato, merece. E chega de aceitarmos, inertes, a toda essa falta de vergonha!
Que essa minoria maravilhosa, que eu sei que existe, se una rumo ao clichê mais conhecido do nosso país: “Rumo a um país melhor”!


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Hipocrisia




É inacreditável que em meio a tantos problemas sociais, existem pessoas que parecem viver em um mundo à parte. Travam discussões acirradas sobre o próximo capítulo da novela, o eliminado no reality show, o tom da tintura do cabelo, a “lipo”, o bronzeamento artificial, o time que perdeu de goleada e assim por diante. Quanta capacidade de argumentação desperdiçada com tanta inutilidade!

Hipócritas!!! Somos todos nós!!Racismo? Preconceito? No Brasil? Imagina! Não existe! HIPÓCRITAS!!!!!

A que ponto chegamos? Onde o mundo vai parar? Quando as garotinhas vão sair de seus quartos cor-de-rosa e os garotinhos de seus carros tunados para olharem à volta? Não é necessário sair de casa, é só olhar pela janela para constatar o caos em que estamos vivendo. Pessoas morrendo de fome, seres HUMANOS agonizando na porta dos hospitais sem um atendimento digno, o menininho estudioso que tenta ser um alguém respeitado sendo apontado como um criminoso por ser negro e pobre enquanto os monstros magnatas estão soltos!Lindos discursos são proferidos nas doces vozes de indivíduos egoístas e ambiciosos que querem apenas... poder!

Ser um bom Ser Humano é sinônimo de uma ingenuidade inaceitável aos padrões exigidos por esta sociedade hipócrita! Faça um ato de benevolência e apenas olhe à volta... Mas com atenção! Não incorpore os seres humanos que mendigam um pedaço de pão à imagem normal do local. Note que o mundo clama por socorro e que só quem poderá atendê-lo somos nós mesmos.

É evidente que merecemos um momento de lazer, uma conversa superficial com os amigos, uma partida de futebol com os colegas ou um dia no salão de beleza, desde que estas situações não se tornem uma rotina capaz de nos deixar cegos.